Violação de email sírio indica novo tipo de guerra de informação
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Violação de email sírio indica novo tipo de guerra de informação
LONDRES, 16 Mar (Reuters) - A
divulgação de dezenas de emails reveladores do presidente Bashar
el-Assad aponta para uma nova era de guerra de informações -- tenha sido
ela ação dos próprios rebeldes sírios, resultado de ajuda de agências
de espionagem do Ocidente ou de hackers ativistas.
O jornal britânico Guardian começou a publicar na quinta-feira os
detalhes do material, que, segundo a publicação, foi interceptado
secretamente por integrantes da oposição na Síria entre junho e
fevereiro.
Eles pararam quando outra tentativa de ação de hackers - sem
relação nenhuma com a anterior e que se acredita ser do grupo
"Anonymous" -- alertou as autoridades para o fato de que o sistema
estava comprometido.
Os detalhes divulgados até agora vão desde a evidência do apoio
iraniano à repressão na Síria ao gasto de milhares de dólares em itens
de luxo pela mulher de Assad, passando pelos dados sobre as contas dele
do iTunes e os seus hábitos com relação a vídeos na Internet.
O Guardian disse ter feito várias tentativas de checar a
autenticidade dos emails e acredita que a maioria (se não todos) é
genuína.
A obtenção e a publicação de dados ocultos estão ficando mais
fáceis, como já demonstrado pela divulgação pelo Wikileaks dos malotes
diplomáticos do Departamento de Estado norte-americano e dos registros
de guerra dos EUA no Iraque e no Afeganistão.
Embora a maior parte dos exemplos mais conhecidos de roubo de
informações tenha ocorrido em países do Ocidente, alguns especialistas
suspeitam há muito tempo que o impacto maior disso poderia se dar nos
Estados autocráticos - ajudando a desestabilizar esses governos.
A guerra cibernética nos próximos anos, acreditam cada vez mais
os especialistas, poderá estar relacionada à tentativa de proteger ou
disseminar informações especialmente delicadas, mas também à conspiração
para executar ataques cibernéticos contra a infraestrutura essencial de
um país.
"Essa é a primeira vez que os insurgentes ganharam acesso às
comunicações de alto nível do regime em meio a um levante", diz John
Bassett, ex-oficial da agência de inteligência britânica GCHQ e agora
membro do Royal United Services Institute.
"Isso poderá ser um ponto decisivo para o desenvolvimento de uma guerra cibernética."
divulgação de dezenas de emails reveladores do presidente Bashar
el-Assad aponta para uma nova era de guerra de informações -- tenha sido
ela ação dos próprios rebeldes sírios, resultado de ajuda de agências
de espionagem do Ocidente ou de hackers ativistas.
O jornal britânico Guardian começou a publicar na quinta-feira os
detalhes do material, que, segundo a publicação, foi interceptado
secretamente por integrantes da oposição na Síria entre junho e
fevereiro.
Eles pararam quando outra tentativa de ação de hackers - sem
relação nenhuma com a anterior e que se acredita ser do grupo
"Anonymous" -- alertou as autoridades para o fato de que o sistema
estava comprometido.
Os detalhes divulgados até agora vão desde a evidência do apoio
iraniano à repressão na Síria ao gasto de milhares de dólares em itens
de luxo pela mulher de Assad, passando pelos dados sobre as contas dele
do iTunes e os seus hábitos com relação a vídeos na Internet.
O Guardian disse ter feito várias tentativas de checar a
autenticidade dos emails e acredita que a maioria (se não todos) é
genuína.
A obtenção e a publicação de dados ocultos estão ficando mais
fáceis, como já demonstrado pela divulgação pelo Wikileaks dos malotes
diplomáticos do Departamento de Estado norte-americano e dos registros
de guerra dos EUA no Iraque e no Afeganistão.
Embora a maior parte dos exemplos mais conhecidos de roubo de
informações tenha ocorrido em países do Ocidente, alguns especialistas
suspeitam há muito tempo que o impacto maior disso poderia se dar nos
Estados autocráticos - ajudando a desestabilizar esses governos.
A guerra cibernética nos próximos anos, acreditam cada vez mais
os especialistas, poderá estar relacionada à tentativa de proteger ou
disseminar informações especialmente delicadas, mas também à conspiração
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